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Mostrando postagens de 2015

Estranhas Historias De Seres Normais

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Em fim ja nas bancas nossa Antologia de contos fantásticos, produzido por alunos da Oficina de Literatura Andre Carneiro em Curitiba. Tem um conto meu la  "o inferno da mente" que foi oficiando pelo próprio Andre e toda turma. Se Alguém tiver interesse, tenho alguns exemplares por R$ 30,00 Bata passar um email para : albaregina.bonotto@gmail.com

Vovórecendo

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Parte I A Notícia      Que incrível é a vida! Alguns dizem que agente encontra um saber pleno sobre ela quando nasce ou morre alguém da família.                                          Em meu caso o abalo foi silencioso, andou o mais longe na introspecção das noites,  onde me levava em múltiplas direções.  Essa coisa de ler muito, estudar muito, pesquisar muito às vezes nos da a sensação de que estamos prontos ,mas ser Avó? - Hummm - não tinha a menor noção de como isso seria  até acontecer. Pois cá estou, bobinha da Silva, como quase toda Vovó que conheci. Sinto-me revigorada ,algo que nada tem haver com idade mas com disposição para a vida, paradoxal não? Primeiro vem a noticia, com ela um misto de espanto e duvida, Será MESMO? Chegou a hora? É estranho, assim que a noticia se espalha,começa os parabéns, as brincadeiras, você passa ser vovó de todo mundo, não tem nem tempo de assimilar a ideia, chega a  ter uma sensação de sufocamento; parece que estão faland

Laranja Mecânica

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                      Reflexões sobre "Laranja Mecânica" e sua Perturbadora Genialidade Ainda guardo vívida a impressão que experimentei ao assistir "Laranja Mecânica". Foi uma única vez, e apesar da brilhante proposta, bastou. Recordo-me da desconfortável sensação que permeou toda a projeção, e simultaneamente da incrível habilidade com que cenas de violência e sexo foram roteirizadas, de maneira verossímil, ainda que desconcertante. Indubitavelmente, o filme convocou os tão aclamados "espantos filosóficos" e, através dele, uma multiplicidade de reflexões sobre a contemporaneidade emergiu. O personagem Alex, protagonista que oscila entre vilão e anti-herói, em seguida regressando à sua vilania original, cativou-me. Inicialmente, por sua violência sádica e desmedida, e posteriormente, por tornar-se cobaia em um estado perverso, antes de finalmente regressar ao seu ponto de origem e caráter. A película é inegavelmente brilhante, permeada por uma lingua

MATAR EM NOME DE DEUS É HOMICIDO DUPLAMENTE QUALIFICADO COM REQUINTE DE CRUELDADE.

Nas Entrelinhas do Humor e do Respeito: Reflexões sobre Liberdade e Conflito Ainda que esse tipo de humor não encontre eco em minha apreciação, não posso ignorar a impactante capa mais recente do jornal "Charlie Hebdo", trazendo uma ilustração de Maomé segurando um cartaz com os dizeres "Eu sou Charlie". O fascínio pela genialidade por trás dessa charge me transportou a um pensamento intrincado, nos recantos da filosofia e da espiritualidade. Lembrei-me das ideias de Deus como uma força unificadora e onipresente, algo que evoca a filosofia de nosso querido Spinoza. Para ele, tudo que existe é Deus, e sob esse prisma, surge uma proposta para confrontar a estupidez humana: a brutalidade não está enraizada na religião em si, seja ela qual for, mas sim na mente doentia de uma minoria que a deturpa em sua ânsia egoísta e predatória, apropriando-se dela para disseminar a morte. A genialidade da capa nos proporciona uma oportunidade ímpar de endereçar os extremistas ass